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É de se pensar! Cidadão de 77 anos contraiu COVID, o que hoje é lamentavelmente comum! Procurou imediatamente os recursos médicos. Foi prontamente atendido, medicado e, constatado com a doença, sendo necessária a internação e intubação. Tratado, foi curado e voltou à vida normal da sua idade. Pessoas de sua família e amigos, felizes, o abraçavam e choravam de alegria e felicidade. Ele dizia e repetia, "estou aqui novamente!" Foi ao encontro do Médico para agradecer e fazer o pagamento. "Pois é, doutor, voltei à felicidade do convívio dos meus queridos. E, lógico, também para fazer o pagamento pelos seus serviços e da equipe". E prosseguiu: "Quanto devo Doutor?" Responde o Médico: "O nosso serviço chegou a três mil reais." "Tudo bem, disse o paciente, curado!" O Médico, imaginando que o homem teria dificuldade para pagar, acrescenta: "Se o Senhor tiver dificuldade no pagamento, podemos parcelar!" "Não há problema, Doutor. Apenas gostaria de externar o que penso. Pois é, o senhor fez um trabalho científico, que veio a me curar. Estou agradecido e pagarei os três mil. Mas, lembro que o Senhor trabalhou não mais do que uma hora. Não reclamo, vou acertar a conta. Mas fico a pensar e a calcular o quanto teria que pagar a Deus por me dar vida, saúde, força, estar aqui hoje com família, amigos, feliz e tudo o mais durante 77 anos?"
Pensemos ou não, acreditemos ou não que esse diálogo seja verídico ou não. Mas, se pensarmos bem, ele retrata uma situação que nos deixa, tenho certeza, a raciocinar com vagar e a reconhecer que ELE é, no mínimo, intrigante!
Prossigo na escrita sem deixar de imaginar a profundidade - no meu entendimento - do assunto dívida com Deus. Há como pagar o tanto que se ganhou? Como se pode calcular? Como seria essa cobrança ao final da vida de cada um? Seria uma conta de simples matemática ou com juros simples, juros compostos, com prazo curto, longo, e que tipo de moeda? Quem sabe seria em prestação de serviços fáceis ou difíceis!